24 de junho de 2009

Teleton para políticos de Brasília

Devo admitir que o nosso poder legislativo evoluiu muito desde Talião (1780 a.C.), entretanto, a lei do “Olho por olho, dente por dente” mantém-se bastante justa devido ao ponto de visto da igualdade – Virtude esta que se deturpou e cuja reciprocidade é intermediada por valores sociais e pelos abonos por trás dos bastidores da justiça – Mas ainda sim houve uma mudança na visão da sociedade, pois essa começou a achar que as penas eram as vezes desumanas e por muitas das penas não serem direcionadas aos causadores dos crimes, exemplo disso: Um homem mata a filha de um comerciante, por se tratar da lei da igualdade de direitos, o comerciante teria o direito de matar a filha do assassino – Mas quem realmente cometeu o crime, o homem ou sua filha? – Por casos semelhantes, houve a necessidade de redigirem as primeiras leis, cuja finalidade não era punir com a mesma moeda, e sim punir o infrator.

Agora qual das visões estaria realmente mais justa? Bom isso na verdade não sei, mas na sociedade oriental ainda conta-se com as leis semelhantes a de Talião. No Irã um homem que rouba, tem-se a mão amputada – Alguns diriam que é uma brutalidade desnecessária – Porem o terror e o medo de perder um dos membros faz com que os homens pensem duas ou mais vezes antes de cometer um crime. Uma realidade bem diferente da presente em Brasília, capital nacional e campeã de desvio de dinheiro. Será que as nossas leis tão avançadas resultaram na diminuição dos crimes do senado? Falem o que quiserem, mas é muito mais interessante uma lei cuja visão puna com mais veemência, não importando o crime. Se um político rouba os cofres públicos, acho justo roubar com a mesma dedicação a conta bancária deste político e distribuir a população. Ou melhor, já que nós brasileiros copiamos tudo que vem de fora, por que não copiar o conceito do Irã, a única despesa que teríamos seria com a nova unidade da AACD, pois o numero de “manetas” residindo em Brasília teria um índice considerável conforme o senso do IBGE.

14 de junho de 2009

"Não adianta, ...

...crescemos e ponto final!"... Sem sombra de dúvida, a conclusão do mês. Diria do feriado.

Perceber que saí da infância e entrei na adolescência fora tão lento e íntimo que cheguei a gostar. Agora, sinto que as brincadeiras de adolescente perderam a graça.
É duro ver seus anseios, vontades, lugares, amizades, amores... Num súbito mudarem, crescerem. Ascenderem.

Confesso que me apeguei demais a essa diversão. Tenho imensa saudade dos últimos anos e o quanto eles me foram esclarecedores. Mas cansei de fugir, afinal. Talvez seja hora de abrir os olhos da mente para este mundo enorme que me espera, em vez de entristecer pela falta de empolgação com a vida de outrora.

Gostaria de acrescentar, um pouco fora de contexto, que desliguei-me. Como que tirada da tomada. Meu ânimo atual é, literalmente, de velha.
Mas não me arrependo e sê-la, já que minhas motivações não poderiam ser melhores.